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A Carta do Jogo

quarta-feira, 23 de junho de 2010 by Crazy
Leitores do blog e amantes do Rugby, o Hugo Cordeiro, nosso amigo, treinador e atleta do Titãs Rugby, me forneceu um material que acha importante ser divulgado aos interessados no esporte. Trata-se da Carta do Jogo.Só para lembrar, a cada dia que passa os treinos do Titãs estão elevando seu nível, isso se dá ao empenho dos atletas que religiosamente todo domingo estão lá debaixo do sol quente ,treinando duro, e agora, com o apoio da Academia Eugênio Fortes, sobre o sereno das noites de quinta-feira.
Isso significa treinos mais divertidos e produtivos, ou seja, um Rugby melhor. Posto isso, continuamos com as portas abertas a acolher os interessados em treinar ou até mesmo, só se divertir em um dia de domingo.

Valeu, Rugbiers!

A Carta do Jogo

Introdução
Um jogo que se iniciou como um simples passatempo se transformou numa rede mundial ao redor da qual se construíram vários estádios, uma intrincada estrutura administrativa se criou e com complexas estratégias desenvolvidas. Em comum com qualquer atividade que atrai interesse e entusiasmo de todos os tipos de pessoas, o Rugby tem diversos lados e faces.

A Carta do Jogo é um documento complementar ás Leis, o Rugby envolve uma série de conceitos sociais, emocionais e morais; como coragem, lealdade, espírito desportivo, fair play, disciplina e espírito de equipe. E neste sentido a Carta do Jogo nos fornece um padrão através do qual podemos orientar o modo de jogar e o comportamento, como objetivo de assegurar o caráter único do Rugby dentro e fora do campo.


Nesta Carta são cobertos os Princípios do Rugby, no que se refere a jogar, ensinar, além da criação e aplicação das Leis . Espera-se que este documento seja um importante complemento ás Leis do Jogo, estabelecendo padrões para todos os que se envolvem com o Jogo em qualquer nível.


Princípios do Jogo


Conduta
A lenda de William Webb Ellis, ao qual se credita ter sido a primeira pessoa a pegar a bola com a mão e correr em direção ao gol adversário, sobreviveu a incontáveis teorias revisionistas desde aquele dia, em 1823 no Colégio de Rugby.

Á primeira vista é difícil para um observador casual, identificar os princípios por trás deste jogo que mais parece um bolo de contradições. É perfeitamente aceitável, por exemplo, observar um atleta exercendo um elevada pressão física sobre um oponente, na tentativa de obter a posse da bola, porém sem maldade ou machucar ninguém.


Estes são limites por entre os quais atletas e árbitros devem conviver e de ser capaz de distinguir, combinado com disciplina e controle, tanto individual como coletiva, sob os quais este código de conduta depende.

Espírito
O Rugby deve muito do seu apelo ao fato de ser jogado dentro das regras e do espírito desportivo. A responsabilidade de assegurar que isto ocorra repousa não apenas em um indivíduo, mas envolve os técnicos, capitães e árbitros.

É através da disciplina, controle, e respeito mútuo, que se faz com que espírito do Jogo prospere, e no contexto de um jogo fisicamente desafiador como Rugby, estas são as qualidades que forjam o companheirismo e senso de jogo limpo tão essencial para a sobrevivência e êxito do jogo.


Estas podem ser velhas tradições e virtudes, mas são á prova do tempo, e em todos níveis em que o jogo é praticado, permanecem tão importantes para o futuro do Rugby como foram por todo seu longo e glorioso passado. Os princípios do Rugby são os elementos fundamentais sobre os quais o jogo é baseado e capacitam participantes imediatamente identificar o caráter do jogo e que o faz ser um esporte tão singular.


Objetivo
O Objetivo do Jogo é que duas equipes, formadas por quinze atletas cada, jogando limpo, de acordo com as Leis e com espírito esportivo devem, portar, passar, chutar e colocar a bola no solo, marcando tantos pontos quanto seja possível.

O Rugby é praticado por homens e mulheres e por meninos e meninas mundialmente. Mais de três milhões de pessoas com idades entre 6 e 60 anos participam regularmente do jogo. A variedade de habilidades e requisitos físicos necessários a sua prática indicam uma grande oportunidade para indivíduos de todos os biotipos, tamanhos, e habilidades, em todos os níveis.



Disputa e Continuidade

A disputa pela posse da bola é uma das características chave do Rugby. Estas disputas ocorrem durante todo o jogo e de diversas formas diferentes:

•    No contato
•    No jogo aberto
•    Quando o jogo é reiniciado em scrums, line-outs ou saídas de jogo.

As disputas são equilibradas de modo a recompensar a habilidade superior demonstrada na ação precedente. Por exemplo, a uma equipe forçada a chutar para a lateral por causa de sua incapacidade manter o jogo, é negada a reposição da bola no alinhamento lateral (line-out). Do mesmo modo, a equipe que derruba a bola ou passa-a para frente é negada a reposição no scrum subseqüente. A vantagem então sempre deve passar para a equipe com a introdução da bola em jogo, embora, seja importante novamente, que nestes reinícios, exista uma disputa justa pela posse da bola.


É o objetivo da equipe de posse da bola manter a continuidade negando-a aos adversários, e por meio das suas habilidades, avançar e marcar pontos. O fracasso nesta tarefa significa ceder a posse à oposição tanto como conseqüência de falhas ou deficiências da própria equipe com a posse, ou devido á da qualidade da defesa oponente.


Disputa e continuidade, lucro e perda.
Enquanto uma equipe luta para manter a continuidade da posse, a equipe oponente se esforça para disputá-la. Isto fornece o equilíbrio essencial entre continuidade de jogo e continuidade de posse. Este equilíbrio de disputa e continuidade aplica-se tanto ás formações fixas como ao jogo aberto.
Princípios das Leis

Os princípios sobre os quais as Leis do Jogo se baseiam são:



Um esporte para todos
As Leis providenciam a jogadores de diferentes portes, habilidades, gêneros, e idades, a oportunidade de participar dentro do seu nível de capacidade, num ambiente controlado, agradável, e competitivo. Todos participantes do jogo de rugby tem a obrigação de ter um conhecimento e entendimento completo das Leis do Jogo.

Manutenção da Identidade
As Leis asseguram que a manutenção das características distintas do Rugby sejam mantidas, através das suas formações como scrums, alinhamentos laterais, mauls, rucks, saídas de jogo e reinícios. Além das características relacionadas com a disputa e a continuidade - o passe para trás, e o tackle.

Prazer e Diversão
As Leis fornecem a estrutura para um jogo que é simultaneamente agradável de jogar e agradável de se observar. Se, em algumas ocasiões, estes objetivos parecem ser incompatíveis, prazer e divertimento são incrementados através da capacitação dos atletas em melhorar as suas habilidades. Com o intuito de alcançar o equilíbrio adequado, as Leis são constantemente revisadas.

A aplicação
É uma obrigação dos jogadores observar as Leis e respeitar o princípio de jogo limpo. As Leis devem ser aplicadas de tal forma que assegurem que o jogo é jogado de acordo com os Princípios do Rugby. O árbitro e seus auxiliares podem atingir este objetivo através da imparcialidade, consistência, sensibilidade, e nos níveis mais elevados de jogo, da gerência. Por outro lado, é de responsabilidade dos treinadores, capitães e jogadores respeitarem a autoridade dos árbitros das partidas.

Conclusão

O Rugby é um esporte para homens e mulheres, e crianças.

O Rugby estimula o trabalho em equipe, compreensão, cooperação além de respeito para com atletas adversários companheiros. As recompensas são como sempre foram, os prazeres de participar em um esporte; a coragem e habilidade que o jogo exige; o amor por um esporte coletivo que enriquece a vida de todos os envolvido; e as amizades forjadas para sempre através do interesse compartilhado pelo jogo.

Devido ás características de intenso contato físico do Rugby que tal grau camaradagem existe antes e depois de partidas. A longa tradição existente de jogadores competirem por equipes, gozando cada um a companhia dos outros fora do campo, num contexto social, são mantidas no âmago do Jogo.

O Rugby atingiu plenamente a era profissional, mas reteve o sistema de valores e tradições de um jogo recreacional.

Numa época em que muitas virtudes desportivas tradicionais estão sendo diluídas ou mesmo desafiadas, o Rugby se orgulha da sua capacidade de manter altos padrões de espírito e senso desportivo, comportamento ético e jogo limpo.
Esperamos que esta Carta ajude a reforçar e a alimentar estes valores.
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Entrevista com o Técnico da Seleção Feminina de Rugby

segunda-feira, 21 de junho de 2010 by Crazy
Para quem não sabe o Rugby é também comumente praticado pelas mulheres e a modalidade feminina está desenvolvendo-se com rapidez no Brasil. Atenção especial a nossa seleção que cada vez mais alcança resultados expressivos no rugby internacional.

O blog Rugby Femino entrevistou o coach da seleção feminina Maurício Migliano,  a entrevista  é interessante, pois enfoca em especial o quadro desportivo do nordeste. A entrevista encontra-se aqui.


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Reportagem de Mal Gosto

sábado, 19 de junho de 2010 by Crazy
A TV Meio-Norte nesta semana, exibiu uma reportagem sobre o Rugby, com participação dos times Kuriscos(corrijam-me, se errado) e Teresina Rugby. Uma iniciativa admirável se não fosse o teor da reportagem que não adiciona nada, muito pelo contrário, degrine a já fraca imagem do esporte no nosso Estado.

Segue a reportagem:



Rugby não é um esporte de brucutus ou uma ringue de MMA. Sim, exige muito vigor físico e resistência de seus praticantes, contudo é um esporte que depende mais ainda da estratégia, do trabalho em equipe, da técnica apurada. Por favor, ignorem o que o estagiário de pseudo-comediante quis passar na reportagem e apareçam aos domingos nos treinos dos Titãns para entenderem o que é o esporte.
Isto sim é Rugby:

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O Maul

quarta-feira, 16 de junho de 2010 by Crazy
Continuando no B-A-BA do Rugby, apresentamos mais uma situação de jogo do rugby com suas devidas regras; o Maul.


O Maul acontece quando três jogadores, sendo um que tem a posse da bola e mais dois, um de cada time, estão em contato.
O que difere o ruck do maul é que a bola não se encontra no chão, e sim na mão do jogador. A linha de impedimento também é formada no último pé, do último homem da formação e os jogadores só podem entrar no maul por trás desse último jogador, sendo a entrada pelo lado penalizada.

Os jogadores devem manter os ombros e cabeça acima da linha da cintura, e o time que não tem a posse da bola pode derrubar o maul intencionalmente agora conforme as novas regras da IRB. Não é permitido tirar os jogadores do maul, a não ser que esse seja do time adversário e esteja do lado errado do maul.


Se o Maul parar de se mover o árbitro pedirá para o time que detém a posse da bola "limpá-la" o mais rápido possível, pois isto caracteriza bola presa. Caso isso não ocorra, o juíz sinalizará um scrum, e o time que não tinha a posse da bola introduz a mesma.No entanto, caso um jogador tenha recebido a bola de um chute e o Maul esteja formado dentro da linha dos 22 metros do seu time, e a bola não sair, o juiz sinalizará um scrum para o time de posse da bola.

O Maul termina quando a bola sai da formação e é passada, ou quando cai no chão.
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O por quê da lenda

by Woeller
Como já dito em um post anterior, os All Blacks fascinam qualquer espectador do rugby.

O vídeo abaixo revela o miticismo que o All Blacks carrega consigo, a garra, a força, o sacrifício e a coragem que eles despendem em cada jogada.



Encarar cada partida como uma guerra, cada ruck como uma batalha, se jogar em cada lance como um gladiador encara seu momento na arena, como o último suspiro. Esse é o espírito dos All Blacks, esse é o espírito do rugby!
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Local de Treino II

segunda-feira, 14 de junho de 2010 by Crazy

Caros Rugbiers,
Graças ao esforço do Roberval, amigo e integrante dos Titans, agora temos um espaço de treino durante a semana. Trata-se de uma área pequena, uma caixa de areia, mas que servirá para realizarmos um trabalho físicos o que permitirá um melhor trabalho com bola e jogo durante o treino de Domingo.
O treino físico acontecerá as quintas, a partir das 22:00, na Eugênio Fortes da Av. Marechal Castelo Branco, iniciando-se nessa semana. Espero que compareçam, quaisquer dúvidas, entrem em contato com o blog.
Estão convocados, rugbiers.
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Abraço de Urso

by Crazy
Já vi tackles violentos, mas esse aqui simplesmente o jogador da Irlanda sai voando. É como se ele simplesmente não tivesse peso.
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O Espírito do Rugby

terça-feira, 8 de junho de 2010 by Crazy

Comecei a jogar rugby a pouco tempo. É recente o medo que tinha de trombar, avançar, tacklear, como era fácil desistir. Mas eu matei esse medo. Percebi que técnica, estratégia e treino é essencial mas tem uma coisa que torna o Rugby especial. O seu espírito. É a vontade de vencer, furar a linha, de ter o corpo todo quebrado e mesmo assim continuar. É o espirito de equipe, em que podemos ganhar um ruck de um Titan Grego se formos unidos. Não tem como jogar rugby se não for assim. Respeitamos o adversário mas queremos destrui-lo,tacklear até que ele desita do esporte e volte chorando pra sua mãe, meter 100 trys nos fella da puta.

Não há como desvirtuar isso do esporte, talvez seja devido a isso o sucesso dos All Blacks, o modo como eles encaram a partida, uma batalha.

Então amigos, na próxima vez que entrarem em campo, abraçe seu companheiro com força, urre, grite, corra até seus músculos produzirem ácido de bateria, quebrem a cervical mas não deixem o scrum passar. Jamais desista. Saiba que não importa o que acontecer há um companheiro do lado, pronto a sangrar com você. Tudo será recompensado com a vitória, no terceiro tempo glorioso.

Meu time, meu exército, meu jogo, minha guerra.

Isto é Rugby...

                     
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O Ruck

segunda-feira, 7 de junho de 2010 by Crazy
Grandes Rugbiers, seguindo nossas sessões didáticas sobre o Rugby trataremos agora de lances e situações comuns no Rugby, tal qual é um lateral, uma falta, escanteio ou tiro de meta no Futebol.

Falaremos sobre o Ruck. Espero que aproveitem as informações aqui encontradas.

O Ruck


Quando um jogador é tackleado, este ao cair no chão deve liberar a bola imediatamente, de preferência para o lado do campo do seu time. Para poder ganhar a posse da bola, os times devem conquistar a aréa da bola.Isso se deve ao príncipio de que um ruck é formado quando 1 jogador de cada time (time atacante e o que defende) entra em contato pela disputa da bola.

Deste modo, devem empurrar o adversário, no contato corpo a corpo (como em um scrum) até que a bola seja dominada. Fato que acontece quando o jogador consegue avançar até ter a bola sob seus pés. Os pés do jogador sobre a bola forma a linha de impedimento no Ruck.

                                            

Só jogadores do seu time e que esteja fora do ruck (ou seja, fora do contato físico com o adversário ou companheiros) podem pegar a bola com as mãos . Aos jogadores que encontram-se no ruck, cabe apenas puxar a bola com as pernas, porque sim, mais de um jogador de cada time pode disputar o ruck, contudo, existem regras para sua participação. Só é permitido a entrada no ruck por trás do último jogador e não é permitido "mergulhar". A entrada do ruck pelas laterais é marcada como falta assim como o mergulho.


Se a bola ficar mais de 5 segundos presa num Ruck, o juiz sinalizará uma penalidade e a formação de um Scrum contra o time que estiver prendendo a bola ou a favor do qual ele achar está sendo prejudicado.
Valeu!
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Copa do Mundo de Rugby: História e Curiosidades

domingo, 6 de junho de 2010 by Woeller



Assim como o futebol, o Rugby possui copas do mundo, que ocorrem de quatro em quatro anos.

Para que você possa ter uma noção da importância dessa competição, basta saber que ela é a terceira competição desportiva mais assistida em todo o mundo, perdendo somente para os Jogos Olímpicos e a Copa do Mundo de Futebol.

O torneio, que teve sua primeira edição em 1987, reúne todas as seleções de rugby do mundo. Inicialmente, dezesseis países participavam do campeonato, até que em 1999, no País de Gales, 20 países participaram do torneio.

Ao vencedor da competição é ofertado o Troféu Webb Ellis, nome derivado do suposto inventor do esporte, William Webb Ellis.

O capitão sul-africano François Piennar recebendo o Troféu Webb Ellis do então presidente Nelson Mandela, em 1995.

A seguir, listamos uma série de estatísticas e curiosidades sobre as Copas do Mundo:

· Austrália (1991, 1999) e África do Sul (1995, 2007) são as equipes que mais levantaram o caneco, duas vezes cada. Seguidas pela Inglaterra (2003) e Nova Zelândia (1987).

· O neozelandês Grant Fox foi o jogador que mais pontuou numa única edição dos mundiais, ele fez nada mais nada menos que 126 pontos, essenciais para a vitória de sua seleção no Mundial de 1987.

· O maori Jonah Lomu, por duas vezes, foi quem mais converteu tries. Em 1999, conseguiu a incrível marca de 8 tries num único mundial, igualado apenas em 2007 por Bryan Habana.

· O resultado mais elástico da história foi um 142-0 da Austrália sobre a Namíbia em 2003.

· A Nova Zelândia é a única seleção que ficou em 1.º no grupo em todas as edições.

· Individualmente, o inglês Jonny Wilkinson é o maior pontuador em mundiais (243), sendo o já citado Jonah Lomu quem fez o maior número de tries(15).

· A seleção que mais pontuou foi a neozelandesa (1711 pontos) e também foi a que fez mais tries (232 no total).

A sétima edição da Copa do Mundo de Rugby acontecerá para sua primeira sede, Nova Zelândia e acontecerá entre os dias 24 de setembro e 5 de novembro de 2011.

Pelas suas conquistas em 2009 a Irlanda tem tudo para levar pela primeira vez o caneco, mas será ela capaz de suportar o peso de camisas como dos All Blacks ou dos Springbooks?

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All Blacks - A Lenda

quarta-feira, 2 de junho de 2010 by Crazy
Você talvez não conheça o Rugby mas já tenha ouvido falar dos All Blacks. É, não há dúvidas  da popularidade e o peso que o manto negro da seleção neozelândesa traz.  Uma seleção composta por várias etinias, na maioria de descêndecia europeia  e raízes Maori, os habitantes nativos da Nova Zelândia.
Ferozes, agressivos e impeodosos. Este é jogo dos All Blacks. Seus jogadores encaram o desafio como uma guerra, e parte disso pode ser explicado numa única palavra: Haka.
A dança de guerra Maori é uma expressão máxima de força, paixão, vigor e hombridade. É também um culto a ancestralidade a cultura da raça Maori. Incita o medo e o terros nas almas do adversário, dilacerando seu espiríto antes mesmo da partida começar. Incita a bravura, a garra e o êxtase, numa espécie de condição "berseker" nas suas linhas de frente.
Haka é o nome genérico dado as diversas danças Maoris existentes. A KA MATE é a tradicionalmente executada pelos All Blacks antes do ínicio da partida.
Ringa pakia! (Bata as mãos nas coxas)
Uma tiraha! (Estufe o peito)
Turi whatia! (Dobre os joelhos)
Hope whai ake! (Deixe o quadril seguir)
Waewae takahia kia kino! (Bata o pé o mais forte que puder)
Ka mate, ka mate (Eu vou viver, eu vou viver ?)
Ka ora, ka ora (Eu vou morrer, eu vou morrer ?)
Tēnei te tangata pūhuruhuru (Este é o homem peludo que está em pé aqui)
Nāna nei i tiki mai whakawhiti te rā …(Que trouxe o sol e o fez brilhar)
Ā upane, ka upane (Um passo para cima, outro passo para cima)
Ā upane, ka upane (Um passo para cima, outro passo para cima)
Whiti te rā, hī! (O sol brilha)

Ao executarem o Haka, vê-se no semblante dos jogadores a incorporação do Espírito Guerreiro Maori.

Atualmente o All Blacks é a número 1 do raking da Rugby Union,  sua seleção tem e já teve os melhores jogadores do mundo, como o primeiro Superstar do Rugby,  Jonah Lomu, contudo, seus resultados em Copas do Mundo nunca foram os mais expressivos. Mas isto pouco importa. Os All Blacks são os All Blacks, um símbolo do Rugby e do esporte, dos valores que por milênios foram inerente aos homens, aos guerreiros. Raça, força, coragem, companherismo, vigor.

"UMA TIRAHA!!!!!!!!!!!!!"
"Hiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!!!!!!!"
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SUPER 8 - CAMPEONATO BRASILEIRO DE RUGBY

terça-feira, 1 de junho de 2010 by Crazy
Grandes amigos do Esporte,
Para quem desconhece, o Brasil possui uma liga nacional de Rugby e por incrível que se pareça, o citado torneio teve início em 1964. Trata-se do SUPER 8, a 1ª divisão e elite do rugby nacional.
Até então foram disputadas 47 edições. Clubes de 3 estados já se tornaram campeões: Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo. Apenas 1 clube que não pertence a uma capital de estado ou região metropolitana: o São José RC, de São José dos Campos.
O clube que mais vezes conquistou o Super 8 foi o SPAC (12 vezes), seguido do Alphaville (7 vezes), Niterói (6 vezes) e Sao José (5 vezes).
O torneio teve início agora no mês de Maio, encerrando-se a primeira rodada.
Para mais informações, visitem o site oficial da competição http://www.rugbysuper8.com.br/site/
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