Quem joga Rugby e não pratica musculação ou qualquer programa de fortalecimento muscular é no mínimo imprudente, correndo sérios riscos de lesão. Destarte, somente com um boa capacidade muscular um jogador conseguirá jogar de forma eficiente, encarar os adversários sem medo e ajudar seu time.

Um bom começo seria entrar em uma academia, contudo as academias no Brasil tem dois grandes problemas. São um lugar de puro culto a beleza física e possuiem muito pouca informação. E de fato, a rosca direta que vai te deixar bonitinho dentro de um Abadá pouco vai lhe ajudar ao tentar tacklear um jogador em campo. Sendo assim, começarei a trazer para o blog alguns exercícios essenciais ao praticante do esporte que queria dar um passo a mais no seu desenvolvimento.

Não são exercícios bonitos, nem fáceis de fazer, tão pouco vai te deixar esculpido no espelho. São movimentos que o ser humano conhece desde a grécia antiga e quem estiver disposto a adota-los em sua rotina de treino pouco a pouco irá moldar-se em um espartano.

O Levantamento Terra



O levantamento Terra (dead lift) nada mais é que levantar um peso parado no chão. Simples e eficaz. Transforme o centro do seu corpo em uma rocha fazendo 3 séries de 10 repetições pelo menos 2 vezes por semana. Atenção apenas a execução correta do movimento para não lesionar a coluna.

Execução

Neste sábado findado, em Edimburgo, Escócia, a seleção da casa obteve vitória sobre os poderosos Springbooks (seleção da África do Sul), um resultado de certa forma inesperado, pois apesar das duas vitórias apertadas obtidas anteriormente sobre Irlanda e Gales, os Books vinham de uma grande sequência de vitórias, sem contar com o fato da Escócia ser a bandeira mais fraca das ilhas britânicas e ter sido massacrada(essa é a palavra correta) pelos All Blacks no último amistoso disputado.

O jogo foi marcado por penais, ponto chave na vitória dos Escoceses que não desperdiçaram as oportunidades de conversão. Neste quesito houve uma nítida insatisfação por parte dos sul africanos com a arbitragem quanto a marcação duvidosa dos penais e que foi muito complacente com as "marotices" da defesa escocesa, o que nitidamente prejudicou os books. Destaque no jogo para o incrível Maul, iniciado em um line out próximo a linha do meio de campo que avançou até a linha do in gol, apesar dos esforços em vão dos Escoceses em deter a parede Sul Africana.

No último final de semana do dia 13 a 14 foi realizado o V Nordeste Seven, em Jaboatão dos Guararapes, zona metropolitana de Recife. O torneio de Seven a Side que vem tornando-se tradicional no cernário regional do Rugby Nordestino contou com a participação de diversos estados como de Alagoas, com os cães de Areia, Paraíba, com os Garous e, não podia faltar, Piauí terra querida, com os times Piauí Rugby e Teresina Rugby.

Destaque também para a participação de um time composto de Argentinos e um Samoano, países em que o Rugby é tradicionalíssimo, fato que ajudou a engrandecer ainda mais o evento além de proporcionar um ganho de experiência formidável aos que participaram.

O Terceiro Tempo, o Piauí Rugby e o Teresina Rugby agradecem aos organizadores do Nordeste Sevens; parabéns.

A VIAGEM: PIAUÍ-RECIFE-JABOATÃO






Exatos 1.103 Km. Quase um dia todo de viagem. Dentro de um microônibus. Sob o manto pútrido do Cachaça. Alojados em um motel. Self Services meio bocas. Noites mal dormidas. Lutando por um banheiro e uma ducha. Nada foi capaz de segurar os ânimos dos guerreiros do Piauí e Teresina Rugby. Com um time jovem e inexperiente enfrentamos gigantes, bem treinados, com técnicos estrangeiros com anos de Rugby. Perdemos, mas saimos de cabeça erguida. Quebrados, com baixas entre nossas filas, mas nosso batalhão já está de pé. Prontos para o próximo treino, para o próximo jogo, para o próximo campeonato. Sem apoio, sem elogios, um esporte de loucos.

Loucos. É o que somos. Por isso jogamos Rugby, pois Não existe razão para jogar rugby. Por que o Rugby é jogado com o coração.